terça-feira, 29 de maio de 2012

Fábrica de Compensado em Tarauacá, quase pronta



Estão bem avançados os serviços da obra de construção da fpabrica de compensados em Tarauacá. O empreendimento está sendo instalado na BR 364, próximo ao bairro do Corcovado. Uma parceria entre o governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai promover a agregação de valor aos recursos florestais madeireiros do Vale do Juruá.



A estimativa é de que a indústria consuma anualmente 67 mil metros cúbicos de madeira em tora, provenientes de planos de manejo comunitário, empresarial e do Complexo de Florestas Estaduais do rio Gregório.

De acordo com o governador Tião Viana, a iniciativa gera emprego, renda e a conservação do meio ambiente. "O mais importante desse empreendimento é o alcance social que ele tem. Nós vamos ter aproximadamente 600 famílias vivendo da floresta de uma outra forma, com emprego e qualidade de vida".

A indústria deverá ter um faturamento anual de R$ 25 milhões e sua capacidade produtiva será de 15 mil metros cúbicos de compensado e 13 mil metros cúbicos de lâmina torneada, material utilizado principalmente na construção civil, indústria moveleira e naval e na indústria de instrumentos musicais.



Cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos serão criados junto com a fábrica. A área de manejo da madeira será de 6.500 hectares, o que corresponde a 15% do que já é explorado em todo o Acre. A indústria de compensado terá 8.400 metros quadrados de área construída e atenderá todos os requisitos para ser ecologicamente correta: geração de energia elétrica própria, a partir do aproveitamento de resíduos. Serão 5.136 mwh/ano, além de uma estação de tratamento de água e efluentes.

A fábrica deve iniciar as atividades ainda em 2012. O investimento é de aproximadamente R$ 19,5 milhões. "A indústria em Tarauacá vai trabalhar em sintonia com a indústria de faqueados em Cruzeiro do Sul. O Vale do Juruá vai será importante polo produtor e exportador de produtos madeireiros agregados", disse o secretário Edvaldo Magalhães.

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